Durante os séculos século VI e VII é frequente a permeabilidade de credos religiosos entre o Império Sassânida e o Império Bizantino. O judaísmo fora uma fé missionária activa, e a cristandade possuía missões que competiam com o zoroastrismo persa na procura de conversos, sobretudo entre habitantes da península da Arábia. Com a emergência do Islão na Arábia durante a vida deMaomé, assistir-se-ia à unificação religiosa da região.[47] Depois da morte de Maomé em 632, as forças islâmicas conquistaram grande parte do Império Oriental, bem como a Império Sassânida, começando com a conquista da Síria em 634-635 e mais tarde de todo o território até ao Egipto em 640-641, a própria Pérsia entre 637 e 642, o Norte de África no fim do século VII e a península Ibérica em 711.[48] Em meados do século VIII, assiste-se ao renascimento a ao aparecimento de novas rotas comerciais no Mediterrâneo, tendo as antigas rotas romanas sido substituídas pelo comércio entre os reinos dos Francos e dos Árabes. Os reinos Ocidentais exportavam lenha, peles, armamento e escravos para os Árabes em troca de sedas e vários géneros de tecido, especiarias e metais preciosos.[49]